segunda-feira, 31 de maio de 2010

cenas da minha cria

A hora das refeições com o Diogo é sempre para morrer. O raio do sócio fala, fala, fala e comer que é bom, fica para amanhã. As pessoas já terminaram a refeição há séculos e lá continua ele, heróico no seu posto, ainda com o prato cheio, a falar, a cantar ópera, e a tentar negociar o que fica a ganhar ranço cá fora e o que vai entrar no nobre circuito digestivo de sua alteza.

Eu [numa voz adulta e nasalada]: DIOGO, agora, não podes falar, tens que comer. E só depois de teres comido tudo é que podes voltar a falar.

E é exactamente neste ponto que ocorre um fenómeno Diogal que desconhecia até à data. A criaturinha irrompe num choro compulsivo, com ranho até ao pescoço (nham, nham...), com direito a soluços daqueles em que o bife de frango hesita entre seguir pelo canal correcto ou optar pelo do nariz.


SócioMas eu tenho voz! 

Podem fazer tudo à minha cria. Esquartejá-la, virá-la ao contrário, espancá-la quiça... Mas nunca, NUNCA, a mandem fazer silêncio.

Para vosso bem. Se quiserem manter o pavilhão auditivo intacto.

Uma gaja vai as compras, leva 3 horas e trás pra casa:
- papel W.C.
- shampoo
- cereais (pra si e pra cria)
- pão de forma
- comida e areia pra Vodka Maria (gata)
- vinho
- leite
- pipocas
- batatas fritas
- velas
- capuccino

E chega a conclusão, que não sabe o que é que faz a morar sozinha!



Orgulho da mamã!!!

Dialogo de mãe e a sua cria...

cria em frente ao espelho: Oh mãe! Tu tens razão! eu não tenho de ser igual ao Justin Biber, porque na verdade sou muiiiiiito mais giro que ele!
mãe a rebentar de orgulho: É isso mesmo filho! cada um é como é!
...
Fiquei a rebentar de orgulho! Consegui incutir o sentido de auto-estima e egocentrismo (que na realidade não passam de meras verdades!). Coisa mai linda que saiu mesmo a sua mãezinha!!!!

sábado, 29 de maio de 2010

Coisas de gaja

"ando sempre com o fio dental atrás!"

....
óbvio!

Quem diz é que é!!!!! :p


As minhas amigas dizem que sou mimada, irrequieta, teimosa e imatura!   :0 OMG!!!!
.....
nã sou! nã sou! e nã sou!

NOTA:

Todos os post's mais... "porno" são inteiramente da responsabilidade da libido de uma maluca e isto é tudo hipoteticamente falando!
Ou seja:

ramadão + vinho + tpm's + advil = esta salseirada toda!

Relax! continuo a mesma parva sem coração e sem pudores de sempre! :)


E...... miau!
:)

Esfomeadamente satisfeita...



Procuro no silêncio a palavra certa, uma poesia sem melancolia ou apenas uma saudade sem dor. Perdi todas as convicções de que sempre jogo pra ganhar. Iiii...acontece-me perder com certa frequência. Acontece-me também querer perder. Pior...acontece-me principalmente só jogar para poder perder! 


Hummm...explico-me... perder o beijo pra tua boca, perder o rumo em teu corpo, perder o olhar nos fios prateados que se atrevem no negro dos teus cabelos, perder o fôlego no meio das carícias, perder a conta das vezes que o êxtase chega. Fiz-me entender?

Já não te quero como parceiro de jogo. Fazes batota! Afinal mesmo com as horas passando vertiginosamente percebo que em mim, de ti a lembrança fica mais fervente, é... o corpo não esquece. O eco absurdo do teu suor na minha pele ainda me serve de consolo enquanto busco a letra certa pra te contar o que me vai por dentro. A fome que me roí por dentro. Nos baús escondidos desta história transbordam vergonhosamente momentos de felicidade, egos inchados e obesos de prazer e claro o sorriso aparvalhado [aquele que te faz doer as bochechas...] e estarrecido de tantos retalhos de vidas escondidas que moldam este tempo que nos separa.



Sabes? Adoro esfregar o aroma do nosso pecado na cara parva de um mundo que não nos entende! [há coisas só nossas!]
Redime-me saber ao que te vivo mais e mais a cada instante que passa e que entranhaste-te em mim, satisfazendo-me, preenchendo-me, completando-me.
Somos culpados deste crime...
Cúmplices deste pecado...
Parceiros nesta viagem... até a lua! [aquele lugar tãooo bom! onde as pernas tremem e o corpo latejante bebe o teu!]


Estou esfomeadamente satisfeita!


:)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hello World! This is me! :)



Conduzo-me em contra-mão e ultrapasso os limites de velocidade. Balanço o prazer entre as pontas dos pés e rodo o corpo com uma mão pousada na areia. Sinto o vento a bater-me na cara... acaricia-me a alma. Tenho vinte e seis anos e o mundo na palma das mãos. Amo-me, e sei como ninguém, ser eu mesma e apreciar os meus defeitos e fissuras... fizeram-me crescer, foram os meus pilares e são o meu forte quando preciso me refugiar.
Acho que amo mais as minhas cicatrizes do que os meus valores. Mantêm-me com os pés na terra!



E agora o meu lado de gaja bimba!!!!


Hello stranger



Há um momento... Há sempre um momento em que escolhemos apaixonarmo-nos ou resistirmos. Escolher apaixonarmo-nos é como saltar dum precipício à noite. Não sabemos nem quando vamos parar de cair, nem o que nos espera lá em baixo, nem quem estará lá para nos acudir. Fechamos os olhos e desejamos com todas as forças sobreviver à queda sem um único arranhão e sem um único fio de cabelo despenteado pelo vento. Eu não sei qual foi o meu momento, mas lembro-me do precipício. Dos arranhões. Do cabelo embaraçado. Por isso, tenho a certeza que também tive um e que... fodi-me toda! 

Let's talk about sex?! #2





O estigma deusa do sexo.


Não sei por que raio e maneira, mas o mulherio ultimamente tem todo a mania que é a última coca-cola no deserto. Que fazem isto e aquilo melhor que ninguém, que ninguém as pára na cama, que não têm pudores, que não têm inseguranças nenhumas, porque, no fundo, são efectivamente as melhores e igualmente a única hipótese de ir a lua que os seus respectivos vão poder experienciar toda a vida.
Melhor ainda é quando adoptam essa postura verbal às várias indumentárias que ostentam, algumas de gosto bastante duvidoso. Cruzes credu!
Ora isto perturba-me! [sou esta ganda maluca por cause de coisas como estas!]

Porque é que há quem simplesmente não admita que não é nada de transcendente?
[é que foudasse! minhas-amigas-plamordedeus! eu sou um 0 a esquerda! admito e na tenho problemas com isso! venham daí os professores que aqui a moça é boa aluna! :p]

Eu sei que até podem ver filmes porno e tentar reproduzi-los o mais fielmente possível, que até podem aceder aos caprichos e fantasias dos vossos homens, que até podem ter iniciativa e admitir que gostam tanto de sexo como eles. Isso é tudo muito bonito sim senhôra, acho bem e recomenda-se. Agora, o que eu acho difícil, é a ideia de que se é muito boa, por si só. [nem eu tenho lata pa isso!]

É que o sexo, tal como o tango, é a dois. Muito do que fazemos, ainda que com a maior panóplia de técnicas, só é divertido, intenso e interessante, se tivermos uma pessoa que nos atraia, à altura. [estas conversas dão-me calores... na sei porque!].Da mesma forma, podemos ter todos os brinquedinhos possíveis, em todas as cores, formas e tamanhos, que não é por aí que se vai encetar uma vida sexual digna de inveja.

Não obstante ficava-me bem contradizer tudo o que disse e afirmar veementemente que sim senhor, sou a próxima deusa do sexo. Afinal coerência é o meu nome do meio!


terça-feira, 25 de maio de 2010

non sense + tpm= pensamentos geniais!

Alguém querer brincar às casinhas comigo?? (sim, é mesmo isso que estão a pensar!) faz tanto sentido como quererem que duas fufas brinquem com o car@lho!

Recordações...


Há muitos e muitos anos era eu ainda uma jovem mãe [pirralha!] cansada de passar noites inteiras a dormir com metade do meu cérebro alerta devido às ausências por motivos laborais do sócio e porque viviamos num local cuja acessibilidade era um petisco para os amigos do alheio [e naquela altura tava na moda!], quando numa noite a metade do meu cérebro a quem tinha calhado a folga foi abruptamente acordada pela outra metade. Ouvia uma voz de homem que me parecia estar dentro da minha casa, mais exactamente na sala e não era a do que lá vivia. É que às vezes a pessoa tinha a mania de receber telefonemas durante o periodo noturno mas nunca teve a consideração de se levantar e ir falar para outro lado, o que corroborou a minha teoria. Portanto o sócio não era.

Fiquei ali estarrecida a olhar para o tecto na esperança de que quem quer que fosse, se retirasse assim como chegou e de preferência sem me incomodar mais. Não sei quanto tempo fiquei naquilo, ainda tentei distrair-me com a palete de cores que já tinha pensado em usar naquele tecto, que as cortinas já iam à vida e que em situações daquelas até me dava jeito ter uma arma em casa, pois que aulas de auto-defesa ou qualquer coisa que exigisse esforço físico, posições engraçadas acompanhadas de gritos mais ou menos avisadores ao adversário, tinham há muito sido postas de parte por tudo que já disse, mas sobretudo porque parece que quem domina essas artes tem por obrigação fazer saber ao opositor que as domina e assim dar oportunidade a quem lhes atreve fazer frente de considerar ali um ponto de situação a ver se aquilo vale a pena.
Ora estas coisas aborrecem-me. Acho-as uma perda de tempo e injustas.
Então anda uma pessoa a esforçar-se a aprender aquilo tudo, ele é cinturão disto cinturão daquilo, uma canseira e depois quando pode aplicar a coisa ainda tem que pedir autorização? Era o que faltava. Dêem-me uma arma e à medida que a bala saísse, a coisa ia-se resolvendo sem precisarmos de chagar à fala.
Não gosto de conflitos. [sou um pazdálma!]
Disse isto tudo assim calmamente ao sócio quando ele chegou a casa nesse dia.
Depois de lhe ter explicado o assunto da voz que parecia que vinha de dentro mas que de facto estava fora (fui elucidada sobre a localização do bêbado que a emitia, quando ele desesperado porque não conseguia abrir a porta da casa que não era dele mas que ele podia jurar a pés mais ou menos juntos e tibuteantes que era sim senhores! - foi o que ele garantiu à polícia - que era sim senhores! e que ele era um agente secreto da embaixada da suíça, por isso mais rexxxxpeeeitininhooo faxavoreee ... a justificar os pontapés desferidos à mesma) e que aquilo não podia continuar assim e que eu tinha uma criança pequena e outra a caminho!
Isto tudo enquanto caminhava furiosamente pela casa deitanto abaixo tudo o que o meu barrigão de 8 meses [custou a crescer, mas derrepente fez PUM!] conseguiu tocar. Continuei o meu discurso, disse-lhe que achava inacreditável que ele não se preocupasse com o assunto e que é que tinha ele que se pôr a trabalhar àquelas horas da madrugada.
Terminei com um QUERO UMA ARMA! ao mesmo tempo que dava uma volta de 180º capaz de por a Padeira de Aljubarrota ou até mesmo ( porque não?) a Joana d'Arc para sempre caídas em esquecimento. Sim, porque não fosse aquele teatro todo a ver se alguém se lembrava delas.
Não me esqueci do braço no ar, determinado, com o indicador em riste em direcção às alturas, esqueci-me foi de mais uma vez medir as distâncias e aquilo só não primou pela perfeição porque a cria ( não fui eu) lá mandou com mais uma coisa que tinha sido caríssima ao chão.
Não me desmanchei, continuei ali por um bocadinho a aguentar a postura. Depois entendi que já era suficiente e que ele já tinha recebido a mensagem. Foi quando achei por bem pôr-lhe os olhos em cima, pois que até aí tinha estado propositadamente a ignora-lo e estava a fazer-me confusão o rapaz não se ter manifestado até então.
Lá estava ele, meio sentado meio de pé, com uma mão no bolso e a outra no coração, expressão que variava entra a ausência e o horror. Sussurrou qualquer coisa, quase imperceptível a um ouvido menos sagaz, tirou a mão que acalmava o orgão que nos mantem vivos e com ela procurou apoio no braço do sofá, enquanto mantinha a outra dentro do bolso não a agarrar aquilo que mantem a maioria dos homens vivos, mas sim o que o mantinha a ele. A carteira. É que uma arma custa dinheiro. E a desamparar alguma coisa, pois que seja o coração que sempre é auto suficiente.
O que ele murmurou foi lá no idioma dele, mas que traduzido para o nosso quer dizer mais ou menos : ó Deus meu Pai Santíssimo que o raio da mulher enlouqueceu de vez! [ai tadinho! que ainda penou um bom bocado comigo!]
Não que eu domine a língua, nem pouco mais ou menos, o que consigo fazer muito bem é combinar as cores que se lhe afloram às faces com as respectivas emoções.
Azul= raiva
Amarelo=medo, dinheiro.
Branco=possíveis namorados das filhas [íamos ter pelo menos uma]
Verde= eu
Encarnado= muito eu
Ás vezes consigo até nacionaliza-lo com as cores da nossa bandeira!
Bem, não consegui a arma. Mesmo depois de lhe garantir que ia lá fazer o curso de tiro ao alvo e tudo o que se exige para o porte de uma, ele não concordou.
Esqueci-me de uma côr:
Cinza= quando ele teme por ele.
Que foi a côr apresentada no derradeiro NÃO!

HOJE agradeço-lhe por isso.
Porque, se ele não tivesse morrido por si... era eu que o tinha matado! [se tivesse tido a oportunidade de nascer, devia tar  perto dos dias de fazer 6 anos]


domingo, 23 de maio de 2010

Need You Now



Apeteceu-me fazer isto!



Picture perfect memories scattered all around the floor
Reachin' for the phone 'cause I can't fight it anymore
And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time

It's a quarter after one, I'm all alone and I need you now
Said I wouldn't call but I lost all control and I need you now
And I don't know how I can do without
I just need you now

Another shot of whiskey can't stop looking at the door
Wishing you'd come sweeping in the way you did before
And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time

It's a quarter after one, I'm a little drunk and I need you now
Said I wouldn't call but I lost all control and I need you now
And I don't know how I can do without
I just need you now

woah woaaah.

Guess I'd rather hurt than feel nothin' at all

It's a quarter after one I'm all alone and I need you now

And I said I wouldn't call but I'm a little drunk and I need you now

And I don't know how I can do without

I just need you now

Ooo, baby, I need you now


sábado, 22 de maio de 2010

I wana do bad things whit you


John Mayer...
I reeeeealy would like to do bad, bad things to you!

ai....
[suspiro]

Just The Way You Are



Sou uma pessoa de pormenores!
....

Gosto dos teus pormenores!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vício De Ti - re-edit



Amigos como sempre [pois parece] dúvidas daqui pra frente
sobre os seus propósitos
é difícil não questionar.
Canto do telhado para toda a gente ouvir
os gatos dos vizinhos gostam de assistir.

Enquanto a musica não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar [...]
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.[pois não!]

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti

Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes [foi tipo ponto-de-encontro! vá...]
sem receios atrai-te as minhas fontes
por inspiração passamos onde mais ninguém passou
ali algures algo entre nós se revelou. [miau...]
Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece [??? nem quero perceber!melhor não!]
será melhor deixar andar?

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti

Eu canto a sós pra cidade ouvir
e entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar, não vai passar...
Real man lift woman...
You lift me high in the sky!

Happy Birthday!!!

Dear friend!


Muito obrigado por existires!

és a my person!” , disseste-me uma vez !

E é verdade! És a my person que ta sempre lá pra mim!

É muito bom ter alguém em confiar e esse meu alguém és tu!

Sei perfeitamente que podia explicar-te o que se esta a passar comigo que me ouvirias sem nunca me julgares nem ficares escandalizada comigo!

Obrigado pelas noites de filmes e chá quente sem nenhuma de nos abrir a boca e nos entendermos tão bem! [dasse! parece uma declaração de amor!!!] … e é!



AMO-TE! [olha que eu pa dizer isto….]

Não no sentido lesbiano da coisa, mas no sentido mais forte que eu consigo arranjar para expressar o enorme carinho que tenho por ti! A minha gaja, mulher, irmã, amiga e mãe as vezes!

Love you assim bués!

Espero que este seja o ano que vai mudar a tua vida!

Feliz aniversario e desejo-te tudo, mas tudo de bom!



P.S- já tas mais velha que eu!!! Toma! Toma!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estados de alma...



Adoro esta voz! :)

.... faz-me voar e sonhar!

Friendship

Não ha nada como podermos falar com alguem, como se estivessemos a falar conosco!
É tão fixe!

:)
Obrigado!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sabe bem ter-te por perto



Sentiremos falta de quem amámos ou amámos quem nos faz falta? Á primeira vista parece o mesmo, simples e até um pouco paradoxal. Mas não haverá diferenças? Não poderá ser a saudade, um indicador da importância que as pessoas têm no nosso dia-a-dia? Já há muito que a sabedoria popular parece nos dar pistas para a resposta. Existem provérbios como o “ Longe da vista, perto do coração “ ou Absence makes the heart grow fonder que reflectem sobre como nos comportamos em relação aos sentimentos humanos. Eu acredito que não há uma resposta certa e de certa forma amamos quem nos faz falta e sentimos falta de quem amamos. A falta de presença física intensifica o valor dos momentos anteriores vividos e faz nos desejar repeti-los ou na sua impossibilidade momentânea, todas as memórias num passo de mágica e parecendo ter mãos, desenha-nos um sorriso no rosto. Parece que nos guia numa viagem onde a solidão se transforma em presença. Sentimos um calor a encher-nos a alma, vozes em timbres distintos que compõe uma melodia que nos acolhe e completa. Os sentidos apuram-se e já não é mais um sonho. Vemos cada rosto, cada sorriso e são reais. Estamos todos juntos até o vento nos arrepiar a pele. Abrimos os olhos e vemos que estamos sozinhos fisicamente mas com o poder da imaginação nada é impossível a cada pessoa a um fechar de olhos.

Quase Perfeito



Sabe bem ter-te por perto

Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer

A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito

terça-feira, 18 de maio de 2010

24 Horas #1








O que eu dava para passar um dia na redação do 24Horas!
Epá.... é que estes gajos sao bem melhores que a Katyzinha!
F@uda-se carag@!!!!




P.S- Se eu vir um filme com Ashton Kutcher poderei ter um filho dele?

Braille


"Gosto de te ler"
....


Ai é?!
Então vou escrever-me em braille! :)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vício De Ti



... adoro musica! ...
já te disse isso?
a musica traduz tanta coisa....


A'modos que as professores tem mamas e pipis...

Já não falo de coisas serias a algum tempo e esta parvoeira intrigou-me…


Docente de actividades de enriquecimento curricular foi afastada do ensino por ter tirado fotos ousadas na 'Playboy'.

Realmente é escandaloso descobrir que a professora Bruna de Mirandela afinal não é um ser assexuado, vá um anjinho, e que afinal tem pipi e maminhas. Muito grave, até porque leccionando aulas ao primeiro ciclo, compreendidos entre os seis e os dez anos, despoletará uma avalanche de hormonas aos saltinhos entre os alunos machos, um perigo. Há que travar rapidamente a pouca vergonha, não vão as alunas de seis anos fazer seguir petições, grupos de apoio e assins, a circular pelo Facebook, a exigirem que o professor de ginástica se dispa para a Men's Health.

Tudo espremido, não sou lá muito a favor que as mulheres se dispam para revistas, ou lá o que seja, porque para mim anda ali nas questões da exposição desnecessária, como também não sou a favor dos que publicam fotos dos filhos, das casas e dos que expõem a vida privada nas revistas del corazón, mas cada um é que sabe de si e muito honestamente é para o lado que durmo melhor, se o querem fazer, pois façam-no, afinal em nada acrescentam ou diminuem a minha vida, quero lá eu saber. Como também me estaria nas tintas se a professora do Mac Kid posasse para a Playboy, ou outra qualquer. Só não lhe vejo grande mais valia, nem em termos sociais, ou profissionais e muito menos financeiros. Todos sabemos que os professores ganham mal, dizem eles, já vi IRS’S bem piores, e não é uma sessão na Playboy que lhes tira o pé da lama, ao que sei é coisa para uns € 500.00, portanto a coisa por questões financeiras não colhe, mas se ela o quis fazer, é lá com ela.

Mas afastar uma professora porque apareceu pelada só cabe na cabeça de um país cheio de brandos costumes e muito hipocritazinho. Afinal qual é o problema? Quanto a mim, não existe, mas está bem. Ah sim, claro que existe para as mamãs trambolhos, é que a boazona da professora Bruna, vai-lhes atentar o imaginário dos recatados maridinhos que nem vão às put@s, claro está.


Cambada de gente desocupada. Ides salvar a alheira de Mirandela, sim?

domingo, 16 de maio de 2010

Ha coisas inexplicaveis, não ha?


São tão pequenos,
tão parvos,
tão simples,
tão unicos,
tão imprescindíveis,
tão marcantes...

os teus detalhes...
as tuas imperfeições perfeitas...


É que nem por encomenda!

As mulheres têm um grave problema na cabeça: os estereótipos masculinos. Idealizamos, desde pequeninas, o príncipe encantado. Claro que crescemos e já não queremos que venha no seu cavalo branco (quer dizer, eu não me importava nadinha), mas claro que tínhamos que ter um número muito maior de exigências, para compensar.


Tem que ser bonito e ter charme, divertido e com sentido de humor, vestir-se como achamos mais adequado, inteligente e com capacidade para manter uma conversa sobre qualquer assunto, tem que gostar das nossas amigas e de nos trazer os sacos depois de uma tarde de compras, é bom que saiba cozinhar e que não se importe de nos ajudar nas tarefas domésticas. Queremos que nos segure na porta do carro e que seja um autêntico cavalheiro, que tenha um corpinho aceitável (mas não exagerado), que não tenha atitudes machistas. Sonhamos com aquele olhar arrasador e o sorriso que nos faça ir ao céu e voltar, desejamos para nós um safado romântico, que saiba ser ambas as coisas ao mesmo tempo e em separado. O homem perfeito, para nós, vai aturar a nossa mãe e nunca se vai esquecer da data do nosso aniversário, de quando começámos a namorar ou de quando nos pediu em casamento e, se quisermos exagerar, da primeira vez que foi connosco ao cinema e mimimi. Que seja determinado, com bom gosto, que preste tanta atenção às nossas pequenas coisas como aos assuntos mais importantes e que opina sobre o que lhe pedimos.

[Cresci e passaram-se-me uma data de lamechices! Tank god!]

O que nós ainda não percebemos é que ninguém é perfeito e muito menos podemos encomendar um homem num catálogo. Está bem, com estas modernices dos chat's de encontros se calhar até podemos, mas eu refiro-me aos homens reais. Àqueles que convivem connosco no dia-a-dia e que estão à distância de um passo, não de um clique. Os amores a sério, esses, não são como anteriormente já idealizámos porque não há sequer tempo para pensar nisso. Quando damos por nós, já estamos apaixonadas por homens de carne e osso que, tal como nós, são humanos e têm defeitos. E é isso que os torna tão especiais e nos torna tão especiais a nós: gostamos deles pelos defeitos, pelas características únicas... Quando é a sério, deixamos de pensar no nosso inicial estereótipo, o importante é que seja ele próprio e que, no meio de tanta coisa, consigamos encontrar a harmonia.

Ui que ficava tão bem aqui o dia todinho...

Forever young! :)

É bom crescer com os pés na Terra e a cabeça na Lua. Com projectos e com sonhos. Com assombros e com encantamento. Com a vista na ponta dos dedos, descobrindo os intestinos das coisas e perguntando "porquê" (muito para além da idade dos porquês).


É bom ser pequeno e grande, mas ser criança (por dentro) para sempre.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

É que nã é preciso dizer mais nada!


                          
Há poucas coisas tão maravilhosas e deliciosas como a cumplicidade.



[bom fim de semana! com aquele sabor a pimenta e a mel!]

Oh my deus! ....


Ohhhhhhhh moçoilo da Zon, tu........
Epá tu.......
F@ud#$""!|))=!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Deixas-me mesmo ON pá!
Vai-te lá ser giro pro raio que te parta!
Aff!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Banda sonora pra hoje...




Esta música faz-me sorrir invariavelmente, e o videoclip é a coisa mais engraçada e queridinha de sempre. [yap! euzinha! disse "querida"! coisa mai bimba!] Esta música obriga-me a sorrir e a cantá-la enquanto ando aos pulinhos a fazer palhaçadas e a fingir que sou uma borboleta.


Não é uma música que eu adore, que esteja no meu top 10 mas deixa-me feliz, não lhe consigo associar nada triste. Smile =)

Será que fez-se-me luz?!

Cheguei a uma conclusão!


[Man! Isto vai ter pano pra mangas! E se o meu telemóvel desse milhas… depois de amanhã ia a Índia!]

Atentem….

Paixões… são pequenos amores!

Txanannnnnn! [ya! de dia pa dia fico cada vez mais estupida!]



Hoje, enquanto fazia tempo sentei-me a beira mar e reparo num casal abraçado, parecem tremendamente apaixonados, e de relance oiço duas simples palavras que me causam arrepios: amo-te.

Afinal o que é isto? Wtf?! O que é o amor? Esse lugar estranho que nos custa tanto alcançar?

Tão imperfeito e perfeito nas imperfeições, genuíno por vezes, muitas vezes simulado para ambas as partes beneficiarem de um pouco de afecto por míseros momentos.

Mas voltando ao tema central, o amor e a sua estranheza. Para mim esta reside na dificuldade em que temos em identificá-lo, na busca incessante que todos partilhamos, ainda que alguns inconscientemente, na necessidade de sentir os lábios daquela pessoa que tanto desejamos nos nossos, a nossa pele a arrepiar-se com o toque da sua mão, os olhos que tentamos alcançar e que quando se fixam nos nossos nos levam a um êxtase profundo, uma necessidade descontrolada de tocar, percorrer, conhecer, amar essa pessoa que se apresenta perante nós.

Admira-me a forma como as histórias de amor que mais recordo e mais me marcaram são inusuais como a de Catherine e Heathcliff de “O monte dos vendavais”, um amor profundo, paradoxo, inusual, proibido, uma necessidade de se encontrarem, de proximidade, e a impossibilidade da mesma por não conseguirem coexistir no mesmo espaço.

Os amores que mais nos marcam são os fugazes, os beijos que partilhamos com um rapaz que nunca víramos antes mas que nos atraíra de forma irrecusável, momentos de paixão em que amámos alguém cujo nome apenas conhecíamos há dias ou horas, atracções fortuitas que considero o amor fugaz que nos assoma e nos abandona deixando as melhores memórias.

A estranheza do amor reside na sua duração, há pessoas que conseguem perpetuar indefinidamente essa chama, caminhando de mãos dadas enquanto vêem o fim aproximar-se, enquanto pessoas não conseguem lidar com dois anos de casamento.

Se me perguntassem como vi que aquele casal estava realmente apaixonado diria que no olhar, na necessidade dela encontrar os olhos dele e ele corresponder de forma incontestável àquele olhar profundo, os olhos dele brilhavam como se visse nunca tivesse visto ninguém tão belo; enquanto continuava ali não consegui retirar os meus olhos daquela cena, a certa altura pareceu-me que ela chorava... [dramática! coisa de gaja mesmo!]

Sim, o amor também nos faz chorar. E muito. Eu costumo dizer que se não sofrermos para alcançar o amor é porque este não é verdadeiro, não podemos usufruir de algo tão belo sem nos magoarmos pelo caminho, por alguma razão valorizamos mais o amor que se segue à dor, do que aquele que nos é dado abertamente sem nos pedir nada em troca. O primeiro é mais genuíno, mais verdadeiro mais sentido.

Já escrevi muitas vezes sobre o amor ma s acho que tentamos defini-lo demasiado, o que nos resta como seres com conhecimento limitado é amar, viver, sem nos preocuparmos em procurar qual a definição correcta para algo diferente em cada pessoa, único cada vez que acontece, perfeito nem que seja apenas por um segundo, um segundo maravilhoso, um beijo explosivo, instintivo, estranho. Estranho como o amor.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mixed feelings

Ser feliz não é ter tudo perfeito.
É juntar todos os momentos bons, ate os mais pequeninos e os mais simples, e dar-lhes mais importancia do que os momentos menos bons.

Coração de acordeão

O meu coração é de leão. O meu coração é de acordeão. O meu coração canta e ruge como o beija-flor e o leão. O meu coração gosta de bossa nova e apesar da minha boca não gostar de algodão doce tenho para mim que o meu coração tem a forma de um novelo dele, rosa e doce. O meu coração por vezes, demasiadas vezes é pedra, é muralha intransponível, é barreira para ser quebrada só pelos mais bravos. Os caminhos do meu coração são sinuosos, tortuosos, mas é o meu, o único que tenho para dar a conquistar, é este...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

coisas minhas...

Domingo passado levei um livro a passear ao meu cantinho, só meu, onde sonho acordada e rio-me de mim própria, onde choro desalmadamente e faço um 31 de cada coisa mais parva... mas lá é o meu refúgio.


Lá danço em pensamento com o silêncio, cheiro o mar e navego nele até aos meus desejos cor-de-rosa, aqueles estúpidos de príncipes e princesas que como já somos crescidos temos vergonha de falar deles.

Lá não tenho vergonha! [não é que a tenha de todo! mas sempre sou mais contida!]



Lá apaixono-me por mim e sinto-me tão segura…

Interessante como as mulheres sempre associam segurança a um homem. Eu desde que tive um homem que ma traiu, que matou-me emocionalmente, deixei de acreditar nessa segurança.

Domingo, no meu refúgio, fiquei-lhe grata por me ter feito isso.

Nasci de novo. Mais forte!

Encontrei segurança em mim.

Apaixonei-me por mim!



Sou nariz empinado, altiva e prepotente … so what?!

Roam-se de inveja… porque sou feliz!







…será que me deixariam construir uma casa lá?!

Lições da minha vida

Gostava de ter sabido há uns anos aquilo que estes anos me ensinaram. Queria conhecer hoje as lições que a vida ainda me reserva. Gostava de ter perdido menos tempo com quem não era merecedora dele e dá-lo a quem me quis bem. Queria saber o caminho a seguir porque estou farta de me perder em estradas secundárias. Vou acumulando conhecimento, criando defesas e definindo mínimos olímpicos para quem queira jogar o meu campeonato. No entanto, apesar disso tudo, há algo mágico no amor que não se explica por características físicas ou intelectuais, que não vai lá com listas de qualidades e desafios a ultrapassar.


Um amigo meu contava-me de uma rapariga que conheceu, enumerando todas as qualidades como que justificando o queixo caído. Mas há coisas inexplicáveis. Eu tenho muitas amigas e conheço muitas mulheres mais: se há coisa que há mais por aí são miúdas giras, bem-feitas, inteligentes, independentes, interessantes, divertidas e com interesses vários. O facto de o clique se dar com uma em particular é o mais fascinante de tudo. E é fascinante porque é inexplicável.

E é sempre pelo inexplicável que nos apaixonamos.
 
 
E apaixonamo-nos por coisas tão estupidas e nao damos valor algum a elas as vezes.
 
Aprendi a dar-lhes valor.

Eu é mais sopas!

Ele disse que não conseguia entender-me…


Ele- sinto-me embrulhado nesta situação!

Moi- assim como um rolo de carne em couve lombarda?

Ele- epá lá tas tu! Diz-me afinal o que queres!

Moi- … é assim… ou sim ou sopas não é?

e… eu é mais sopas!



CONCLUSÃO:

Ele gosta de relações concretas e de diálogos abstractos.

Eu gosto de relações abstractas e de diálogos concretos.

Maiuuuuuuuuu


....

quarta-feira, 5 de maio de 2010

I'm so bloody blonde sometimes... #3

Sou a única que...

Imagina aqueles grandes Gerentes/Administradores/Directores/Senhores-Engenheiros/Ilustres-Magistrados/Figuras-da-nossa-Praça a ter taras e manias sexuais várias em poses menos próprias quando estou em salas de espera?


(Bem me parecia que eu não sou normal)

Adoro ler! ... inspira-me!

                                                                         [gosto de sentir o corpo molhado...
                                                                               a chuva sabe tao bem!]


“Plena mulher, maçã carnal, lua quente,


espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,

que obscura claridade se abre entre tuas colunas?

que antiga noite o homem toca com seus sentidos?

Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,

com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:

amar é um combate de relâmpagos e dois corpos

por um so mel derrotados.

Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,

tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,

e o fogo genital transformado em delícia

corre pelos tênues caminhos do sangue

até precipitar-se como um cravo noturno,

até ser e não ser senão na sombra de um raio.”





[Pablo Neruda]

Private joke...


......
Tem alguma cena mais fixe que um leite com chocolate com a forma de uma leoa.. ups! leão?!


Hihihihi!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Notícia de última hora


O jornal 24 horas chamou todos os seus jornalistas para uma reportagem especial no domingo. Tinham de encontrar todos os "meninos" que choraram no jogo do Benfica. Acabou-se o desemprego em Portugal. Como a equipa não chega, toda a gente com habilitações ao nível da 4ª classe foi convidada