domingo, 29 de agosto de 2010

Paté de figado



Olá, sou a Debora, a dona deste blogue. 
Já não bebo há 10 horas e vinte minutos.
Bebi porque estava cheia de calor, porque o tempo está muito abafado,porque socializo muito melhor bêbeda do que sóbria e porque as bebidas foram-se-me nascendo nas mãos; os meus amigos são mesmo amigos e não gostam de me ver desidratada.
Estou mal.
E estou mal porque estava a ir pelo caminho certo; há 2 dias que não bebia e sentia-me bem. 
"Um dia de cada vez"
Pensava eu. 
...Até ontem.
Fui fraca e estou a pagar caro; estou com uma puta de uma ressaca que nem água consigo beber. Quer dizer, beber, bebo. Mas não sei p'onde é que ela vai que não a sinto passar-me na garganta.
Vou-me resumir a minha insignificância e fazer amor com a minha almofada, prometer amar e respeita-la, e yada yada, yada yoda!

sábado, 28 de agosto de 2010


É preciso saber estar sozinha. Com isto não quero dizer estar fechada dentro de quatro paredes, sem nunca ver a luz do dia. Não. É preciso estar a sós com a nossa paz interior, não esperar nada de ninguém, nem suplicar nada a ninguém. Desaparecer do mapa e da mente de muito boa gente sem dar satisfações a uma única alma. Gostar da nossa companhia e brindar a isso. Porque de outra maneira a companhia de um outro ou outros, nunca será saboreada com o mesmo fulgor. Às vezes é preciso navegar em silêncios dolorosos para perceber que o silêncio está sempre do nosso lado e dá-nos os melhores conselhos. Estender a mão à solidão e ficar por lá. Estar sentada num grupo de amigos e sentir que és uma outsider, que com nenhum deles te identificas. Às vezes é preferível perder a noção do tempo e dos outros. E apenas nos centrarmos em nós. Perder para sempre e encontrar a seguir. Não saber quem somos nem o que vamos fazer. Não fazer ideia de como nos levantar, nem como arranjar forças para cuidar de nós e dos outros que precisam da nossa força. Vaguear por aí. Sem destino algum. Sem bússola alguma. E ir ficando... Até percebermos que não foi esta a vida que escolhemos, não foi por isto que fomos criados. Mostrar a garra , ambição que nos é característica e seguir em frente na esperança de melhores dias e de melhores portos.
Sei que é preciso saber estar sozinha. Sei que sempre que me refugio das pessoas e do Mundo volto mil vezes mais forte para enfrentar o que me surgir pela frente. Mas não me peçam indiferença, não peçam que me magoe e finja que não estou quando efectivamente sabem que sim. Porque perdoar é fácil, esquecer é que nem por isso!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

epá! só tenho uma coisa a dizer...


Hahahahahahahahahaha!

Mi liga pa mandares vir comigo!
Lv iu!

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Fantasmas são meros lençóis opacos (translúcidos) 
que ocultam medos translúcidos (opacos).


Foudasse!




A minha relação com a vida
 é como levar no cu. 


Agente até pode gostar mas
 envolve sempre alguma dor.

domingo, 22 de agosto de 2010


Isto não é amor. É loucura, assombração, hábito, desespero. É agonizar, é sentir que tudo se desfaz numa tortura constante em que as vísceras se dilaceram até faltar o ar. É angústia, perseguição, mal olhado, maldição. É sortilégio que me arrasta para ti, que me deixa sempre ao teu dispor à mão de semear, mesmo ali ao lado, num “estantinho” vou num pé volto noutro. É desejo, é vontade, é o “não há duas sem três”, quatro, cinco… É masoquismo, desilusão, cegueira que tu alimentas, só pelo prazer de apreciares o espectáculo do monstro que habita no meu ser a devorar-me, enquanto eu me contorço com uma dor invisível que se sente. É sufoco, impertinência, insanidade. Como se eu não conseguisse respirar se tu não vivesses dentro de mim. E tu comandas todos os meus passos, tens todo o poder de quem manda e desmanda na minha não existência. Ocupas a minha mente em cada milésimo de segundo que passa. És a minha droga, o meu vício por isso nunca fico sóbria, lúcida, capaz. És a minha única cura. E a minha sobrevivência (sem ti) é inatingível. Isto não é amor. É demência, praga, macumba, encantamento, feitiçaria da minha alma. Sei lá o que é. Seja lá o que for. Perseverança infinita, sonho inabalável… muito, muito desamor por mim própria. 
Mas usando as tuas palavras, sou forte comó caralho. E não sei se é defeito se qualidade... é o que muita gente julga ser uma qualidade, tenho o coração feito de ferro, de titânio, de arame farpado e de correntes. 
Resolvi por um cadeado nas correntes.


Vi e gostei!
(ya! tou mesmo a virar gaja!)

E sabem a que conclusão é que eu cheguei??
Que eu sou a Winter!


Resolvi fechar os olhos,
respirar fundo,
e mandar tudo a merda!

:)

Vida nova! Blog renovado!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Intemporal



Escrevo-te em silêncio para que ouças melhor aquilo que não te digo. Ocultando nestas palavras, o carinho desmedido que te tenho e nelas não cabe, nem que as inventasse de novo tentando acertar em vão no número correcto. Há fantasmas em mim que desconheces, que nunca se pronunciam vivendo num mutismo atroz que me esmaga os sentidos. E eu, não sou só eu, donzela imaculada e indefesa, mas sou também isto tudo que tu não vês, este excesso de carga, sempre acima do peso desejado e permitido por lei. Por isso recuo, escapo-te entre os dedos como a água a transbordar da fonte e há recantos no meu corpo que permanecem anónimos ao toque suave das tuas mãos, mesmo quando a minha pele arrepiada quer ficar quase, quase encostada à tua, desejando não ter mais para onde fugir. É nesse preciso instante que chego por um momento a desmaiar no conforto do teu aconchego e a acertar o batimento do meu coração para ele poder viver no exacto registo do teu. Nesses dias em que me agarras num impulso decidido com a ternura que te envolve cada gesto, sinto o mundo prestes a parar debaixo dos nossos pés, como se lá fora não existisse mais do que o vazio e a nossa respiração sincronizada ditasse exactamente a velocidade da rotação da terra. Tu perdido gentilmente no fundo das minhas costas, com vontade de me eternizar no tempo e eu a gostar de te sentir no deleite dos meus lábios, com um sorriso desenhado a tinta permanente como o perfeito álibi do ‘para sempre’. Já sabias que seria assim, o meu corpo abrigado no teu regaço e a tua aura a agasalhar o meu desamparo. Tens a intuição dos sábios, mas nunca te tinhas cruzado com a teimosia pura e lendária da minha irrealidade. Faltava-te o conhecimento aprofundado do meu mundo, por isso, a arritmia súbita e descompassada da tua alma quando deu de caras com a minha, com aquela mania dela de que é náufraga e de inventar oásis que viram o seu porto de abrigo secreto onde para entrar é preciso mais do que os doze trabalhos de Hércules. Foi neste momento, que senti o teu passo a cambalear e a música, obra-prima tua, a baixar de tom até virar um sussurro indecifrável… E os teus olhos tristes como dois rios a desaguarem em mim. Hoje, enquanto tento decifrar em que nota nós imortalizamos esta doce melodia da nossa amizade, apercebo-me que nunca nos despiremos um do outro e que todas as noites a palavra saudade terá o teu nome. 



Match point

Numa relação a dois a perfeição não existe. O mais próximo de tal condição será a compatibilidade. Compatibilidade das imperfeições. Imperfeições de cada uma das partes.

domingo, 15 de agosto de 2010


A varinha mágica devia dar para me transformar 
numa pessoa feliz, cheia de energia, 
com vontade de ver o mundo e ajudar as pessoas.
...
Dá para fazer sopa!

Conversa de MSN as 5 da manhã

mim: Dez sinais de alerta da doença de Alzheimer 
1. Perda de memória 
2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas 
3. Problemas de linguagem 
4. Perda da noção do tempo e desorientação 
5. Discernimento fraco ou diminuído 
6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto 
7. Trocar o lugar das coisas 
9. Alterações na personalidade 
10. Perda de iniciativa
mim: não há um único na lista que eu não tenha
é assustador
criatura: AHAHAHAH
eu tb:|
mim: isso quer dizer que em breve nos vamos esquecer um do outro?
criatura: eu colo-me um post it na testa
mim: para eu saber quem tu és?
criatura: claro
mim: e escreves: gajo cheio de estilo que pensa que tem um diamante na ponta do caniço?
criatura: AHAHAHA
às vezes
lês-me como um livro aberto
mim: não penses que isso não é assustador
criatura: AHAH

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Inquérito ao estilo feiciboki


-Se pudesse levar alguém para uma ilha deserta levava…
A Margarida Rebelo Pinto para falarmos sobre o amor e os homens enquanto bebemos um chá detox e entortamos a cabeça ao máximo quando nos compreendemos mutua e profundamente.

-O que leva no Ipod nestas férias?
Sou pobre e antiquada! Tenho é Mp3!

-Teve muitos amores de verão?
Não é espectacular eu estar a fazer um inquérito a mim própria e tratar-me por você?

-Praia ou Campo?
As duas coisas. Adoro tudo, o mar, as montanhas, o sol, a vida, o amor e a malta da ACM.

-O que farias se ganhasses o EuroMilhões?
Primeiro dizia: "foudasse! ganhei esta merda!" (não era a mesma sem dizer isto!), depois... ia andar de montanha russa com a minha cria pra Disneylândia!

-Colocarias um anuncio no DI como?
Jovem! Si tu têm pobrema na cabeça, trauma de infância ou fores emocionalmente deficientxi... 
Eu sou a mulhé da tua vida!

-Se estivesse na praia e, após um aflitivo alerta de tsunami, as pessoas entrassem em pânico e saíssem da praia desordeiramente, enchendo a sua toalha e o seu espectacular corpo com areia, como reagiria?
A-HA! Eu SABIA que não era mentalmente sã.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

How To Be Alone



Uma lição de vida para muitos. Mas principalmente, para todos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tenho a certezinha...

... que as gajas que usam tangas na praia com o rabo a brilhar de tanto óleo de bebé,
são as mesmas bimbas que usam botas brancas!


É tão simples quanto isto...


Ás vezes, bastam duas ou três atitudes para percebermos que 
determinada pessoa, nunca poderá ser importante na nossa vida.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

coisas que uma gaja coiso!


Gostava de ter uma cama assim!


sou as pessoas que amo. 
a música que oiço. 
as coisas que vejo. 
sou todas as cores e por vezes só branco e negro. 
um dia de sol ventoso e a noite de lua cheia. 
aquela que ri de tudo e de nada. 
a chuva melancólica de outono.


sou tudo isso e muito mais, 
ou talvez isso menos muitas coisas.
sou isto, sou aquilo. 
sou tudo e tão pouco. 
sou tão menos do que queria ser.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Biografia


As pessoas que conhecem um pouco de mim, fazem sempre o mesmo comentário, "a tua vida dava um livro!", o que é engraçado, é que sempre lhes respondo, "a minha vida é um livro aberto!". Cliché! Pois... eu sei. Mas a realidade é que isso é mentira! Não sou mais que um livro fechado.

Nasci com um problema de coração, o meu coração é anormal, é maior do que devia. E no entanto é tão duro e pequeno por dentro.
A minha vida calejou-o e encolheu-o!

Casei-me com 17 anos. Ele era o amor da minha vida e eu ia fazer as bodas de ouro ainda nova, e com direito a rave na recepção das bodas e tudo! 

Passados 2 meses de casada, engravidei! (sou assim! gosto muito de despachar serviço, e tal e coiso!). 
Aos 18 já era mãe! Mas aos 18 ainda não sabia que o meu marido se tornaria um alcoólico com dupla personalidade! 

Isso veio aos 19 anos, quando fui vitima de violência domestica e a pessoa com quem me tinha casado e com quem tinha tido um filho, tentou matar-me. Não me matou fisicamente, e então suicidou-se! 
Eu tirei a corda do pescoço do homem que um dia amei e confiei a minha vida, do homem com quem tive um filho, do homem que me matou o 2º filho a pontapé quando ele ainda nem tinha 2 meses na minha barriga. 
Ele não me matou o corpo.
Mas enterrou-me a alma! E com ela foi o meu coração e o sentimento de confiança e fé.

Consegui ressuscitar! Não tive outro remédio! Ou endurecia-me e levantava a cabeça, ou tornava-me numa lamechas deprimida e frustrada. E sejamos sinceros, eu não tenho jeito nenhum pra isso! 
Então endureci-me! Renasci, refiz-me e criei um sorriso! Criei o que sou hoje.

Disseram-me, "não me deixas entrar na tua vida!".
Pois... eu não sei como é que isso se faz! Não consegui formatar essa parte!
Não sei amar nem sei ser amada! Não fui feita pra isto!

Pra ti J., não sei lês o meu blog aí no inferno, mas quero deixar-te feliz com a seguinte novidade:
enquanto me passavas a faca pelo pescoço, enfurecido porque tinha te pedido o divorcio, disseste-me, 
"Não és minha, não és de mais ninguém!"
pois olha... conseguiste! 
Mataste-me o coração e levaste-o contigo.


domingo, 8 de agosto de 2010

Dear Diary



Sou uma criatura de Deus, muito simples.
Tão simples, que me questiono amiúde se serei na realidade uma criatura de Deus.
Para mim, quanto mais simples, melhor. Tenho muita, mas muita dificuldade em compreender a necessidade que os outros têm em dificultar tudo.
Só digo exactamente o que quero dizer, pelo que, o que quero dizer é tão sómente aquilo que digo.
Simples e (uauuuu) humilde. Desde que não confundam a humildade com ignorância. Com a de espírito, que com a outra até pode ser, porque é verdade, em relação a muitos outros.
Sou uma pessoa comum. Consciente das minhas particularidades que fazem de mim ( assim como de qualquer um de nós) uma pessoa comum ... e única. No entanto, não acho esta minha unicidade assim nada de por aí além, até porque não sou a única em termos de unicidade!
Sou muito ciente das minhas limitações.
Sou uma pessoa "estranha"... concluo, porque me dizem.
Não comunico muito.
Penso muito ...( e, estranhamente, nem por isso "existo" mais).
Não gosto de pessoas, de uma maneira geral.
Mas quando gosto ... GOSTO ... não sei gostar " mais-ou-menos".
Quando não gosto ... nota-se. Mesmo que eu não queira.
E infelizmente. Porque não gosto de muita gente que é de facto boa gente ... eu é que não gosto!
Gosto de quem não me gosta e mo mostra assim, frontalmente. Gosto por isso. Pela frontalidade.
Não avalio nada nem ninguém pelo que "parece" ou pelo que "tem"ou seja lá pelo que for.
Avalio, pelo que "é". E isso demora.
Reconheço nos outros a insegurança, por ser insegura. Não lhes reconheço o direito de a mascararem com ostentações de qualquer tipo.
A humilhação deliberadamente infligida, para mim, não tem razão de existir. Nem em defesa própria. È uma arma nojenta, provávelmente por ser tão fácil, não sei ...
Não tolero a prepotência.
Conheço-a muito bem, à prepotência. Somos inimigas viscerais.
E ela sabe.
Nem a bazófia, a fanfarronice, quando aliada às outras duas. Noutros sentidos, não me faz diferença.

Quando estou mais "estranha" que o usual, recolho-me a mim. Recolho-me e encolho-me o mais que posso, na pretensão de que não me vejam.
Raramente falo dos meus "demónios".
São meus. Eu que os eduque.

Adoro rir! Lava-me a alma.
Isso, toda a gente sabe ( e ouve), mas quando estou assim "estranha", não rio.
Fico triste (sei lá porquê), taciturna, com cara de poucos amigos como se estivesse zangada com o mundo!
Na verdade não estou, só estou zangada comigo ( sei lá porquê).
Não quero é que o mundo saiba e que me venha perguntar "porquê? porque estás tu zangada contigo?"
O mundo faz muitas perguntas para as quais não tenho resposta.


Há 3 dias que não rio...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A escrava Isaura!



Lixívia - CONFERE
Esfregão - CONFERE
Cilit Bang WC - CONFERE
Cilit Bang Cozinha - CONFERE 
Pronto Limpa Pó - CONFERE
Limpa Vidros - CONFERE
Esfregões e outros utensílios - CONFERE
Unhas para o car@lh# - CONFERE
Paxorra para iniciar Limpezas - NÃO CONFERE

Não me chame eu Debora Maria se não meto esta casa a brilhar e não meto metade da tralha no lixo...
Eu não nasci para isto... juro que não... Epá bolas! Uma pessoa de ferias e tem de fazer estas coisas! 
Foudasse! Que saudades da minha casinha mágica!