segunda-feira, 19 de julho de 2010



Li isto:


"Não creio existirem muitas coisas que nos encham mais o peito que o olhar sorridente de uma mulher que conseguimos, em algum momento, e porque assim queremos, fazer verdadeiramente feliz. Os outros sorrisos femininos, e correspondentes olhares, têm também a sua beleza e singularidade, é certo. Por exemplo o riso das mulheres que se divertem com as nossas palermices. Ou o sorriso daquelas que nos dedicam amizade sincera. Ou ainda o olhar feliz que apenas a mulher que nos pôs no mundo nos pode oferecer. Mas aquele outro olhar, emoldurado de uma expressão de genuína felicidade nunca antes vivida, pela qual nos sentimos parcial ou, meio convencidos, totalmente responsáveis, é único e inesquecível. É diferente de todos os outros. É o olhar de quem parece ter descoberto um mundo novo, não o de Huxley mas sim o nosso, que já é o dela. De quem encontra, a partir desse momento uma nova forma de ver, um sentido, mesmo que não único, no entanto fundamental ao futuro. É um olhar que nos mira parecendo dizer, no silêncio de um sorriso que apetece guardar, mil e uma coisas, histórias e sonhos, que apanhamos a custo, ou se calhar nunca apanhamos no seu todo.

Obter um olhar que sorri requer coragem de viver, entrega e sorte. Mas quando ele nos é oferecido, com verdade e sem receio, entregamo-nos até ao fim do caminho, leve onde levar, termine onde tiver de terminar, olhando-a da mesma forma, e recordando mais tarde que naquele dia ambos se olharam, sorriram e viram algo inteiramente novo."


...e disse: Elááá foudasse![o meu lado saloia vem sempre ao de cima!] Q'isto tá muito bonito!
É sempre bom saber que no meio de tantos gajos que na valem um corno, sempre se salva um ou outro! [agora é o meu lado de Madre Teresa vir ao de cima com toda a sua fé na humanidade!]  

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