terça-feira, 13 de julho de 2010



Eu resisti, ou melhor tentei resistir e falhei. Tentei resistir ao charme, à voz doce e às mãos que encontravam sempre o caminho de volta às minhas. Não dei importância aos elogios, às palavras meigas que me levavam a crer que se calhar ele via mais para além da manhã seguinte. Resisti, até deixar de resistir. Devia ter resistido mais a algo que parecia simples demais, fácil demais, natural.

Dou por mim hoje e não me lembro da última vez que lhe contei os defeitos e enumerei as razões que me deviam fazer fugir dele a sete pés. Não me habituei aos ti voglio bene, não me habituei ao sorriso dele nem aos beijos doces e sempre que ele me toca eu sinto os joelhos a fraquejar. Não me habituo. Mas também não lhes resisto. Cada dia que passou eu gostei dele um bocadinho mais e é engraçado pensar que posso vir a gostar mais ainda. Muita gente conhece alguém e morre logo de amor, é tiro e queda, pelos vistos a minha morte é prolongada, dure o que durar...

Mas ele parte-me o coração. Ter alguém é bom, mas há dias que é mau. É mau quando ele está triste porque eu fico o dobro do triste. Porque sofro mais que ele porque ele sofre. Porque o que eu queria era um Ferrari de emoções boas para que ele passasse de triste a feliz em dois segundos.


Bahhhhhhh! Isto de gostar e do amor e dos carinhos é uma merda! É o que é!
Não tenho jeito pra isto!

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gente doida