quarta-feira, 9 de junho de 2010

meu eu



Abdico das horas do relógio. Entrego-as a ti... O que quer que as horas sejam, feitas de tempo ou de ponteiros que nunca param. Que ele seja teu escravo como as minhas palavras já o são. Abdico das horas, mesmo que nunca se tenham dado a mim de verdade. E elas ficam-te tão bem...presas ao cabelo ou simplesmente na roupa como um acessorio antigo e cheio de brilho. Troco a palavra pelo beijo. Troco as horas por ti. Olha-me!!! Olha-me bordar teu cheiro no avesso do tempo e encurrala-la entre as coxas e.... hum...
Imperfeito...eu sei. Mas aprendo a deixar-te sobrar em mim como um desejo que desfalece em mil vontades e se escraviza no silêncio da tua ausência.

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