terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Let's talk about sex!?




Vamos falar de sexo? Sim, de sexo.
Ao contrário do que muitos homens pensam, e infelizmente muitas mulheres fazem questão de atestar como verídico para terem na testa o rótulo de púdicas, vantagens que desconheço a este espécie, as mulheres gostam tanto ou mais que vocês de sexo. Falamos de sexo, precisamos de sexo (até porque dizem que faz bem à pele) e pensamos em sexo tanto como vocês. Quando olhamos para um homem, um que nos desperte interesse, não pensamos em primeira instância se será um bom marido, nem se será um bom pai, chefe de família...tentamos logo imaginar-vos na cama. Está dito!
Os homens têm a tendência, não sei se inconsciente se quase inata, de nos colocar apenas em duas categorias. As "boa cama" para uma noite e as "santas" para mães dos vossos filhos. Com as primeiras, segundo o que muitos de vocês pensam, é o vale tudo. São as "gandas malucas", as que alinham em tudo, as que vocês querem que alinhem em tudo, sem grandes cuidados, sem promessas, até porque não é para durar. Para as segundas há um pudismo que é só vosso. A boca que vai beijar os meus filhos não faz broches.
Mais, com as primeiras vocês querem uma noite do caraças, um troféu da vossa masculinidade. Com as segundas imaginam uma casa com crianças, vocês no topo da mesa.
Vamos lá falar a sério, deixemos-nos de merdas.
Todas as mulheres, sem excepção (ok, excepção para as muito beatas/púdicas e inseguras do seu corpo, as que se castram a si mesmas) gostam de serem bem comidas. As mulheres gostam de ser alvo de desejo e mais...de satisfazer as nossas/nossas fantasias. A sexualidade é isso mesmo, é a vontade, o desejo, a química que urge em ser queimada.
Outra coisa que me faz alguma confusão, quando nos levam para a cama já com o rótulo, é a diferença no tipo de sexo. As bonitas, com ar de bonecas, delicadas, e que imaginam como mães dos vosso filhos são para ser comidas devagarinho, de maneira delicada, com cuidados redobrados, palavras doces, festinhas no cabelo e lábios colados durante quase todo o acto. As outras é para o que elas deixarem, é para o sexo mais animal, é para a loucura. São para serem comidas por trás, para tentar umas quantas posições do kamasutra, para testar limites, para o dirty talking e o "diabo a sete".
Vamos lá esclarecer isto de uma vez por todas: Nós também gostamos de beijos doidos e paixões vadias. Por mais ar de boneca delicada que uma mulher possa ter, ela quer sentir-se desejada. Ela não é de porcelana, quer ser atirada contra a parede, possuída mesmo ali. Não somos de vidro, não nos vamos partir em mil pedaços por bater com as costas numa parede fria. Queremos ser vossa num beco escuro e sujo de uma rua qualquer. Queremos ser invadidas sem parlapiers antes. Só porque sim, porque ambos querem. Queremos saltar preliminares, dispensar panos quentes. Queremos viver uma cena tórrida ao estilo de "Sete Dias Sete Noites", ter um orgasmo à chuva, numa noite escura, num sítio qualquer, numa cidade imunda. Dispensamos algumas das justificações que vocês teimam em nos dar, respostas a perguntas que não fizemos. Não queremos saber das vossas histórias do passado, todos as temos, queremos-vos a vocês, ali, naquele momento. Gostamos de um ou outro acto de superioridade física vossa, de sermos agarradas, de um bom amasso, que nos segurem, sem grande delicadeza, os cabelos.
Pronto, no fim, se gostarem mesmo muito de nós, podem dar-nos um beijo mais terno, enquanto procuram o maço de tabaco para acender um cigarro, com a respiração ainda ofegante e até um abraço, daqueles dos amantes. Pronto.
E agora fiquei com calor...

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