segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Medo e o Amor




Quem vibra pelo medo está sozinho, não se sente protegido e consequentemente não tem protecção. Vive à mercê do ego, dos objectivos básicos e materialistas que vai definindo para a sua própria vida.
E como os objectivos são construídos com o intuito básico da sobrevivência na matéria, mesmo quando são atingidos, devolvem, via de regra, uma imensa insatisfação. Porque não preenchem o local menos habitado do ser humano. O seu peito.
Quem vibra pelo amor já sabe que nós aqui em cima existimos. Mesmo que ainda não veja o seu "Eu Superior", sabe, instintivamente, que estamos aqui para ajudar nesta tarefa tão árdua que é a experiência na matéria.
Esse ser não faz tantas perguntas. Limita-se a Ser. Ser é juntar a mente ao coração. Ser é saber que o sentir determina tudo. Determina a missão, o foco e como chegar lá. Determina se estás no caminho certo ou se ainda não o encontraste. Ser é saber sentir. É utilizar a mente para dar vida ao que se sente. Mas para isso é preciso entregar-se, confiar.
Acreditar que estamos sempre atentos, a enviar sinais e que estes só são compreendidos pelo coração. Os sinais que enviamos não são lógicos. Esses, os lógicos, só a mente entende. E o que a mente entende está camuflado pelo medo. Os sinais que enviamos têm leitura imediata no coração.

Alexandra Solnado in O Eu Superior e Outras Lições de Vida

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