quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Olha lá José


[Atenção: ler em tom arfante, como se tivessem corrido a maratona]
Zé... eu era mulher, pá, pra me agarrar toda, todinha a ti e comover-me até ao pranto convulsivo. bastava que te chegasses a minha beira e com esse teu ar, Zé, [inspirar fundo] com esse teu ar me dissesses naquele tom duro e com essa barba de tres dias: "Debora Maria, tu e eu vamos hoje pa Paris, ou eu não chame Mourinho, The Spexial One". E eu ali, toda trémula, e tu ali, todo comovido, e nós ali, agarradinhos um ao outro, tu no meu ombro, e eu no teu. Ai José, José... uma palavra tua, pá, uma palavrita tua e isto resolvia-se logo ali. Na hora!

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